Ricardo num reino sem cor é uma história
que nos dá que pensar. Apesar de se passar num mundo mágico habitado por fadas,
bruxas e outros seres fantásticos, aborda sentimentos e atitudes muito humanas, que devemos evitar. Quantas vezes algo nos corre mal na vida e queremos que o mundo
à nossa volta também esteja mal, como se isso nos fizesse sentir melhor? Ainda
bem que a fada Safira contou com a ajuda de Ricardo e restantes amigos para
transformar o coração da bruxa Astride e fazê-la redescobrir o amor que sentia
pela enteada Cibele e fazê-la apreciar de novo a maravilha de cada uma das
cores do nosso mundo e, em particular, das pessoas.
Esta
história mostra o maravilhoso sentimento do perdão, da união, da amizade, do
amor e da entreajuda, mesmo que saiamos um pouco magoados por apoiar e defender
os nossos amigos. Também nos mostra que a igualdade não está em sermos
aparentemente todos iguais, todos a preto e branco, mas sim, em respeitarmo-nos
e apreciarmo-nos na nossa diferença, na cor da pele, no tamanho e forma dos
nossos corpos, nas formas e cores do nosso mundo. A Natureza tem uma beleza
indescritível com as suas mais variadas formas, cores, cheiros, sabores, feitios,
um sem fim de qualidades e nós, humanos, somos natureza e fazemos parte dela.
Este
livro é um convite a cuidar para que o nosso mundo seja sempre colorido e que
não permitamos que nenhuma Astride
lhe retire a cor e alegria.
Ontem, dia 26 de maio, foi o lançamento do livro Ricardo num reino sem cor nos Salesianos do Porto - Colégio, que contou com mais 150 pessoas a assistir, que saíram de lá maravilhadas com o acolhimento da instituição, pela simpatia e humildade transmitida pela autora, pela magia que se sentiu quando, Luísa Vasconcelos e Marco Rodrigues, dramatizaram o início da história, deixando-nos curiosos com o que acontecerá a Ricardo assim que ele entra no espelho com Safira, pelas maravilhosas canções interpretadas pela banda Dbcanto e, ainda, pelas palavras de todos os intervenientes sobre a obra e a autora.
Andreia Cristina Sousa Ferreira, de 34 anos, nascida a 23 de abril de 1983, na cidade do Porto, onde reside atualmente, deixa-nos uma breve apresentação sua no seu livro:
(...)No meu tempo de criança e adolescente fui aluna nos Salesianos do Porto - Colégio, que se tornou o meu local de trabalho desde 2003. (...)
Conclui o 12º ano e, depois de ter feito voluntariado com crianças em risco, no Bairro Fim do Mundo em Lisboa, decidi colaborar com as Irmãs Salesianas de Arcozelo, onde trabalhei durante um ano inteiro como Auxiliar de Ação Educativa. Após esse ano, ingressei no corpo não docente dos Salesianos do Porto - Colégio, onde, até hoje, me dedico de corpo e alma aos mais pequenos.
É sem dúvida uma das minhas grandes paixões, tal como a escrita, e, talvez por isso, as minhas primeiras páginas são para os mais novos. (...)
Leiam esta história e partilhem-na com os demais, pois a mesma transmite valores por vezes esquecidos por nós e que esquecemos de os transmitir às nossas crianças.
Façam com que as nossas crianças não deixem de acreditar nos mundos mágicos e que não percam os valores mais importantes da vida.
A autora encontra-se disponível para apresentar o seu livro nas escolas, bibliotecas e outros locais. Não deixem de visitar a sua página: https://www.facebook.com/andreiacsferreira23/
Boas leituras!
Ana Arada
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