No mês de fevereiro trabalhamos a obra Brincar às escondidas e outras histórias sobre a Mãe Natureza de Rosário Alçada Araújo. Esta obra é composta por 12 histórias que correspondem aos 12 meses do ano. São histórias em que a Natureza ganha vida e nos transmite mensagens bastante interessantes, para além de ser uma leitura bastante agradável, com umas ilustrações lindíssimas.
Com a minha turma do 3º ano, começamos por trabalhar a primeira história "A Lua de Janeiro" em que comecei por perguntar aos alunos se já tinham, alguma vez reparado como a Lua brilha no mês de janeiro, surgindo um diálogo bastante interessante sobre o assunto. Em seguida, perguntei-lhes se gostariam de saber o porquê desse brilho tão especial e começamos por ler a história, parando no momento em que o Inverno pensava no que fazer para que os animais ficassem felizes. Nesta altura, pedi aos alunos que ajudassem o Inverno a encontrar uma solução.
O
Inverno tinha ido chamar amigos que brincassem às escondidas para alegrarem os
animais e para que o Inverno para eles não seja uma chatice.
E
começaram a brincar às escondidas. Para eles, o Inverno já não era uma chatice,
gostaram muito de brincar com o Inverno e com os amigos. Era uma felicidade e
uma alegria.
Passado
um mês, o Sol e o Inverno trocaram e os amigos disseram:
- Já
te vais embora?
E o
Inverno disse:
-
Vou, mas para o ano volto, divirtam-se com o Sol como se divertiram comigo.
E o
Sol disse:
-
Chau, Inverno!
E o
Inverno disse:
-
Chau, Sol! Abraços!
Luana Meireles



No texto que nos remete para o mês de maio, "Dia da Mãe na Floresta Verde", a história só poderia ser sobre o dia da Mãe. Neste dia os animais estão todos atarefados a preparar os presentes para as suas mães, quando o Mocho se lembra de dedicar uma festa à Mãe Natureza. Todos os animais ficam intrigados, pois não imaginam quem seja. Neste momento da história pedi aos alunos que imaginassem como seria a Mãe Natureza, escrevendo um texto descritivo sobre a mesma e, posteriormente, desenhando-a e decorando-a utilizando os materiais que entendessem ser necessários.



Era
uma vez menino chamado Ricardo que não sabia qual era a profissão que queria
seguir. Então o Ricardo, foi perguntar à Amélia:
-
Amélia, Amélia, o que é que tu queres ser quando fores grande?
-
Eu quero ser professora, e tu?
-
Ainda não pensei, adeus Amélia!
-
Adeus Ricardo! - disse a Amélia.
-
Já sei, vou perguntar ao Diogo Gama - disse o Ricardo.
-
Diogo, o que queres ser quando fores grande?
-
Quero ser nadador-salvador, e tu?
-
Ainda não pensei, adeus!
-
Adeus, Ricardo, adeus! - despediu-se o Diogo.
O
Ricardo foi perguntar ao Rafael.
-
Rafael, o que queres ser quando fores grande?
-
Quero ser professor de música!
-
Está bem, adeus.
-
Adeus, Ricardo!
Ele
pensou no que sabia fazer.
-
Já sei, vou ser professor de inglês. Mãe, quando for grande, vou ser professor
de inglês.
-
Parabéns, filho!
-
Obrigado, mãe!
Beatriz
Pereira
Era uma vez um menino que entrou para o basquetebol.
Ele não sabia fazer nada.
No primeiro jogo ele estava muito, ansioso. Nesse
jogo ele marcou quatro pontos.
O menino João aleijou-se e foi para o banco e o Afonso
entrou para o lugar dele.
O João disse ao treinador.
- Eu já estou bem, posso entrar?
- Esta bem. No seguinte período.
A equipa dele estava a perder por quatro.
O menino entrou e marcou quatro pontos, marcou mais
um ponto e recebeu uma medalha.
Quando saíram eles pegam nele ao colo e a equipa
ganhou com a ajuda dele.
Ele jogava tão bem que até ia ao jogo dos mais
velhos.
Quando ele soube ficou muito contente.
Hugo
Carvalho
Era uma vez cinco homens… mas eles tinham uma coisa
muito má… eram ladrões. Um era o G de Gabriel, outro era A de André, o outro
era o B de Bernardo, o outro era o O de Olástio.
Eles tinham de fazer um assalto ao Banco Municipal
mas tinha muitos guardas. Então foi assim… disfarçaram-se de guardas e mataram-nos,
um a um. Quando chegaram ao cofre enganaram-se no número e um alarme tocou. Mas
como não havia guardas não fez mal. Como não sabiam que havia câmaras foram
presos.
No tribunal fugiram aplicando golpes de artes
marciais. Tiraram as algemas uns aos outros e fizeram o assalto de novo e
conseguiram fugir com o dinheiro e foram para o esconderijo deles.
A polícia descobriu- os e foram diretamente
para a prisão. A pena era perpétua, que significa que ficam na cadeia até
morrerem. Mas desta vez não conseguiram fugir.
Diogo Dias
Era uma vez uma menina chamada Rita que gostava
muito de ter um gato, mas os pais da Rita não queriam ter animais em casa e
mandaram a Rita ir brincar algum tempo para o parque.
A Rita muito triste foi para o parque. Vestiu um
colete e saiu de casa. A meio do caminho a Rita ouviu um barulho e disse:
- Quem falou?
A Rita aproximou-se e percebeu que o que ela tinha
ouvido era um gato a miar. O gato foi ter com a Rita e, quando a Rita o viu,
prometeu tomar conta dele para sempre. Todos os dias a Rita ia dar-lhe de
comer, de beber e brincava com ele.
Ela foi contar aos seus pais e eles acharam boa
ideia e tomaram conta dele, mas ela só o podia visitar de vez em quando.
Bárbara Faria

No último dia do 2º período, dia 15 de março, tivemos o prazer de receber a autora desta lindíssima obra, Rosário Alçada Araújo. Ela foi bastante simpática, respondendo a todas as questões colocadas pelos nossos alunos e partilhando um pouco sobre a sua vida e obra. Foi uma tarde bastante agradável, os nossos alunos do 1º Ciclo gostaram bastante, principalmente de ver o seu livro com uma linda mensagem e autografado.
Tenham boas leituras com os vossos alunos!
Ana Arada
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